Estudo de Caso


Filme: Aos Treze

        O drama do filme” Aos Treze” mostra a história de uma adolescente, que começa a se descobrir e a mudar para ser aceita em um grupo de meninas “poderosas” e populares. Ana (assim chamaremos Tracy aqui) é uma menina meiga, atenciosa, estudiosa, inocente e com algumas brincadeiras infantis. Ao entrar no ginásio, ela percebe os diferentes grupos como: os dos meninos de moicano, dos rappers e dos nerds, no qual ela estava inserida. A força dos grupos é tão grande que ela se sente atraída a entrar em um grupo popular, se aproximando de Ellen (assim chamaremos Evie aqui) que é uma garota popular, bonita arrogante e líder do grupo intitulado “as gostosas do colégio”, representando assim um modelo para Ana.
       Logo, para ser aceita Ana começou a fazer tudo o que Ellen fazia como furtos, drogas, sexo e festas. Começando assim sua ascensão ao grupo, mudando seus trajes, comportamento e vivenciando situações perigosas conforme modelo grupal que estava ingressando. Sendo que a cada momento se deslumbrava pelo poder vivenciado nas atitudes perante o grupo, tornando-se uma menina sexy, popular e arrogante com a família, em especial com a mãe. Em suas constantes alterações de humor e ânimo, ela usava álcool e drogas e se mutilava com objetos cortantes.

        O filme traz a tona os problemas vividos pelos jovens, a pressão das turmas, necessidades de ser aceito, a falta de diálogo com os pais, as escolhas que são obrigadas a fazer cada vez mais cedo, mesmo não tendo maturidade. O adolescente vive um turbilhão de sentimentos, vontades e rebeldias, tudo em busca da segurança da sua auto-estima pessoal. A rebeldia é o que os adolescentes mais usam para fugir das regras morais e sociais, sendo que é o esperado de um adolescente normal.

“E dependendo do grupo onde o jovem se insere, podem ocorrer deturpações dos valores morais. Por isso se faz muito importante a atenção dos pais neste momento. Mas não se nega importância dos grupos pois atuam na formação da identidade adulta do adolescente.” (BARTNISKI, 2010)


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